terça-feira, 11 de novembro de 2008

quarta-feira, 4 de junho de 2008

"Anos Dourados?"

Risos e lágrimas marcam a noite do 1º dia da semana de 1968 na FESH

A década de 60 foi marcada como os “Anos Dourados” para os amantes de musica, pois foi a época dos festivais no Brasil que surgiram os grandes nomes da MPB, os baianos da Tropicália, a Bossa Nova de João Gilberto e também a turma da Jovem Guarda, liderada por Roberto e Erasmo Carlos. No mundo, a invasão do Rock and Roll liderada pelos Beatles, Rolling Stones, Bob Dylan e outros.
Mas nem tudo eram flores. Até que os primeiros 5 anos da década de 60 foram marcados por um sabor de inocência e lirismo nas manifestações sócio-culturais. No âmbito da política, o idealismo e o entusiasmo no espírito de luta do povo. Já o restante dos anos teve um tom mais ácido. As experiências com drogas, a perda da inocência, a revolução sexual e os movimentos hippies e estudantis contra a ameaça de endurecimento dos governos marcaram o período de 1966 a 68. A Faculdade Estácio de Sá comemorou nos dias 28,29 e 30 de maio os 40 anos desta “Década de Ouro”.
E nem o mais otimista dos realizadores poderia imaginar uma estréia com tamanho sucesso e aceitação do público, como foi na abertura oficial da semana de 1968 com o tema “O sonho acabou?”. No 1º dia do evento, em sua abertura oficial, os buchichos que se ouvia entre alguns alunos é que seria um saco ter que ouvir um monte de velhos falando sobre ditadura militar. Mas quando a assistente social Dona Gilse Consenza começou sua palestra, o que se via no auditório do campus Prado eram olhares atentos para não perder nenhum detalhe do seu testemunho de vida.
Transmitindo uma simpatia sem igual e um otimismo invejável, após ser presa e torturada durante a ditadura, Dona Gilse arrancou muitos risos da platéia com sua maneira bem humorada de encarar todo sofrimento que passou para manter vivo o ideal de liberdade que os movimentos nos quais ela participava pregavam entre eles o feminista. Mas, também arrancou lágrimas de muitos presentes, quando deu detalhes sobre as torturas que sofreu quando foi presa pelos militares. “Os jovens de hoje tem um pensamento ilusório do que foi de verdade a época da ditadura”, disse. O professor Marcelo Freitas, um dos organizadores do evento e que compunha a bancada junto à palestrante não conteve as lágrimas a cada depoimento de Gilse. O mesmo aconteceu com outros professores, alunos e convidados espalhados pelo auditório. Ao final todos aplaudiram de pé a palestra da assistente social que encerrou respondendo “O sonho acabou? Não, o sonho não acabou. As utopias continuam vivas, a luta pelo socialismo continua...”.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Qual será o futuro do Galo nos próximos 100 anos?


O Clube Atlético Mineiro completou no último mês de abril 100 anos de uma história gloriosa de títulos e conquistas. Mas nos últimos as não andam muito boas para o Galo. O time sofreu com a queda para a 2ª divisão do campeonato brasileiro em 2005. A equipe conseguiu dar a volta por cima no ano seguinte, foi campeão da série B e em 2007 conquistou o campeonato mineiro, saindo de uma fila que já durava 5 anos e com uma grande vitória por 4x0 no 1º jogo da final contra o arqui-rival Cruzeiro. E no final da temporada, o time garantiu uma vaga para a disputa da copa Sul-Americana.
Porém 2008, ano do centenário do clube, não está sendo nada animador para o torcedor atleticano, mesmo com a volta do ídolo Marques e a chegada do servo Petcovick. Após a perda do campeonato estadual de forma humilhante para o Cruzeiro - o time foi derrotado no 1º jogo da final por 5x0 e depois uma nova derrota desta vez por 1x0 – a equipe foi eliminada nas quartas de finais da Copa do Brasil pelo Botafogo. Assim como no ano passado, o Galo empatou em 0x0 no Mineirão e foi derrotado no Rio de Janeiro por 2x0, desta vez sem a intervenção do árbitro.
Pelo Campeonato Brasileiro, que começou há duas semanas, o time em dois jogos conseguiu apenas dois empates: contra os reservas do Fluminense no Mineirão e contra o Goiás em Goiânia, depois de estar perdendo por 1x0. O Galo ocupa apenas a 13ª colocação no campeonato. É claro que é muito cedo pra fazer alguma projeção do que vai acontecer até o final da temporada, mas o torcedor já começa a lembrar 2005 e temer o fantasma do rebaixamento.
Na opinião do atleticano Silas Maia, supervisor administrativo, o Galo não tem hoje um time competitivo para brigar pelo título do brasileirão, nem sequer por uma vaga na Libertadores da América. Para ele, no mínimo o time vai correr atrás de uma vaga na Copa Sul-Americana ou para se manter na 1ª divisão do campeonato nacional. Para o futuro, ele acha que a solução para o Atlético voltar a brigar por títulos seria mudar radicalmente a administração do Clube. Já o comentarista da Rádio CBN – Belo Horizonte, Mário Marra, o Atlético está no caminho certo pra voltar a ser “grande”, sanando as dívidas, valorizando o trabalho das categorias de base. Porém no atual momento, segundo ele, o time vai brigar pra não cair no Brasileiro e não passa nem da 1ª fase da Copa Sul-Americana.
Após a saída do treinador Geninho e as tentativas frustradas em Levir Culpi e Emerson Leão, o nome da vez é de Alexandre Gallo. O treinador de 40 anos que já foi jogador do Atlético e estava no Figueirense pode ser anunciado nos próximos dias na cidade do Galo como novo comandante para o decorrer do Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

A grande Final



GLOBOESPORTE.COM Em São Paulo

Depois da vitória (1 a 0) na primeira partida final do Campeonato Paulista, domingo passado em Campinas, o Palmeiras é ainda mais favorito ao título. Dono da melhor campanha, do melhor ataque e do melhor elenco do estadual, o Verdão será campeão, neste domingo no Palestra Itália, mesmo que perca da Ponte Preta por um gol de diferença.

Para a Macaca, só resta fazer gols. Para ser campeã paulista pela primeira vez, a Ponte precisa vencer por diferença mínima de dois gols. Para isso, a aposta é nos seus principais jogadores que não puderam atuar na partida de ida. O meia Renato tem volta certa, e Elias e César podem aparecer no time.

O GLOBOESPORTE.COM comparou os finalistas e o Verdão leva vantagem. A Ponte, mesmo reforçada, consegue algumas igualdades, mas o Palmeiras tem mais qualidade e por isso, além da enorme vantagem do regulamento, é o favorito.

O caso Isabella 2





Se você fosse o editor de um jornal, qual critério usaria para definir o que o público deve ou não saber sobre o caso Isabela? Algumas considerações para ajudar:

1)Uma menina ser jogada pela janela de um prédio é um fato de interesse público e precisa, infelizmente, ser noticiado. A sociedade só evolui ao se confrontar, sem filtros, com seu lado negro. Isso gera debates, novas idéias, soluções e é assim que o mundo evolui...

2) Publicar que a Justiça decretou a prisão preventiva do pai e da madrasta também é fato de interesse público que precisa ser divulgado.

3) Noticiar de forma correta e jornalística tal fato, ouvindo todos os lados, não é “condenar” ambos, mas divulgar um fato de interesse público: foi a Justiça que condenou e não a mídia.

4) Se o povo não entende o que é prisão preventiva, já acusando os dois pela morte da menina, cabe ao jornalismo explicar de forma clara. Mas cabe à sociedade educar os cidadãos para que entendam que prisão preventiva não significa culpa.

5) O jornalista também têm a obrigação de “colocar a Justiça contra a parede”: com que base tal prisão preventiva foi decretada? Não estaria acontecendo aí uma injustiça? E mostrar no jornal essa incerteza de forma tão forte e clara quanto mostra o fato da prisão.

Mas nada justifica transformar a história de sofrimento de uma criança em enredo de dramalhão mexicano para ganhar audiência. Isso é sujeira. E jornalista que se presta a isso não é jornalista. E aí sim temos o jornalismo ruim. Temos uma menina que continua sofrendo nas mãos dos roteiristas da tragédia humana. Deixem a Isabela em paz.


Texto do comunicador Luciano Pires apresentado no programa de rádio Transnoticias, da rádio Transamérica FM.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

FUTEBOL

Raio-X de Palmeiras x São Paulo

Confira a análise dos pontos fortes e fracos dos semifinalistas do Paulistão
GLOBOESPORTE.COM Em São Paulo

Editoria de Arte

O bom momento vivido pelo Palmeiras deixou a equipe em vantagem sobre o rival São Paulo na análise do GLOBOESPORTE.COM para a semifinal do Campeonato Paulista. O time do Palestra Itália levou a melhor em quatro dos seis tópicos analisados: sistema defensivo, sistema ofensivo, banco de reservas e treinador. Perdeu no duelo entre os goleiros e em faltas e jogadas ensaiadas.


Verdão vibra com jogo no Palestra



Luiz Ademar Do GLOBOESPORTE.COM

A diretoria do Palmeiras conseguiu dar uma rasteira nos dirigentes do São Paulo. Com a melhor campanha na fase de classificação e o direito de jogar por dois empates nas semifinais do Campeonato Paulista, o Verdão conseguiu o aval da Polícia Militar e convenceu o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, a mandar o segundo clássico decisivo para o Palestra Itália, às 16h, no dia 20 de abril.

- Se alguém conseguir me convencer que o Morumbi é neutro e não é a casa do São Paulo, eu mudo de opinião. Mas o segundo jogo tem que ser no Palestra Itália, que é o nosso campo, onde estamos ao lado da nossa torcida e já atuamos até na Libertadores - afirma Vanderlei Luxemburgo.

O zagueiro Gustavo também sempre se posicionou favorável à realização do segundo clássico contra o São Paulo. Nesta quarta-feira, em Atibaia, o palmeirense voltou a pedir o jogo no Palestra Itália.

- O fator campo é muito importante em uma partida decisiva. No Palestra Itália treinamos e jogamos, conhecemos bem o gramado e as suas dimensões. Sem contar que estamos ao lado do nosso torcedor - diz Gustavo.

Leo Lima também não queria disputar o segundo clássico das semifinais do Paulistão no Morumbi. Jogar nas cidades de Ribeirão Preto ou São José do Rio Preto também não fazia a cabeça do jogador.

- O time que joga dentro de casa sempre tem um pouco mais de vantagem. O São Paulo vai jogar no Morumbi, enquanto o Palmeiras sempre quis jogar no Palestra Itália. É a nossa casa e onde estamos acostumados a atuar - afirma Leo Lima.

Já o gerente de futebol do Palmeiras, Toninho Cecílio, ficou satisfeito com a decisão da Federação Paulista de Futebol. Ele acredita na capacidade da Polícia Militar para que não aconteçam confrontos entre os torcedores das duas equipes nas imediações do Palestra Itália.

- Foi feita justiça na escolha do local da segunda partida das semifinais. Não é um motivo de comemoração por parte do Palmeiras. Conseguimos o laudo da Polícia Militar, e a Federação Paulista de Futebol autorizou mandarmos o jogo no nosso campo. Só isso - analisa Toninho Cecílio.


Forzza Palestra!







































quinta-feira, 13 de março de 2008

Loira destemida

Kátia Tadeu Portílho, 20 anos, uma loira de 1,70cm de causar encanto com seu olhar de menina. Mas engana-se quem atribui seu olhar inocente à sua personalidade, pois, por trás deste jeitinho de menina, está uma personalidade forte, de uma futura jornalista que pretende atuar no jornalismo investigativo, com a intenção de mudar a forma de se fazer este trabalho.

Este será o tema de seu projeto de monografia. Para Kátia, quando falamos em jornalismo investigativo, nos vem logo à cabeça o nome de Tim Lopes – Jornalista investigativo da Rede Globo que foi brutalmente assassinado por traficantes exatamente por que fazia um trabalho que denunciava uma espécie de feira livre de drogas numa favela do Rio de Janeiro.
Segundo Kátia, desde a morte de Tim Lopes, o que se vê hoje é um jornalismo cada vez mais acuado por ameaças e subornos por todos os lados. De acordo com ela, o jornalismo está cada vez mais acostumado com press releases, declarações oficiais, apurações por telefone, sem haver uma investigação mais apurada das informações e busca por fontes. O maior prejudicado é o receptor, pois vai receber notícias pobres em conteúdo e sem riqueza de informações.
Bandidos, traficantes, políticos corruptos que se cuidem, pois essa loira vem com tudo pra denunciar quem quer que seja, doa a quem doer.